Quando optarmos por mudar algo em nossa casa sempre sentiremos em nosso corpo e espírito esta transformação. Às vezes é por nossa vontade e às vezes é por necessidade. Mudar a posição dos objetos, comprar novos móveis, trocar o revestimento do piso e parede, alterar aberturas e vãos, plantar novas mudas no jardim, arrancar uma árvore, desbarrancar uma encosta, acumular lixo, organizar a bagunça, construir uma cerca, um caminho, uma cobertura, uma piscina ou outra coisa. Realizar algo assim mexe com os nossos sentimentos. Ficamos temerosos, ansiosos e, posteriormente, alegres pelo resultado. Porém, existe algo que foge do nosso controle, que é a reação da própria construção ou terreno por esta mudança. Esta reação também nos afetará de forma positiva ou negativa. As mudanças fazem parte da vida. Mesmo que não queiramos, mesmo se exitarmos, será inevitável. Nosso próprio nascimento, crescimento e morte é a prova disto. A nossa morada não será diferente. De tempos em tempos ela nos mostrará algo que precisará ser consertado, alterado, substituído ou eliminado e que resultará em uma transformação. Precisamos fazer isto para que ela não adoeça e também para nossa própria saúde e bem estar. Mas precisamos tomar cuidado, pois toda mudança provoca um grande movimento energético. O pó, o cheiro da tinta, a bagunça, as discussões entre os usuários, além de outras coisas, nos farão ter sintomas graves, como irritação e dores de cabeça. Mas a alegria de ver algo funcionando novamente, de ver algo bonito outra vez, fará as nossas energias se renovarem para uma vida mais feliz.
